13 de jul. de 2009

BATE-ME!

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Um dia estava de joelhos, ele à minha frente e dá-me um estalo na cara. Deu-me prazer. O prazer de sentir aquela mão pesada contra a minha cara num movimento forte de poder. Peço-lhe novamente: bate-me. Ele dá-me um novo estalo na cara. Dá-me com o sexo dele na cara. Dá-me com a mão na cara. Dá-me com o sexo na boca. Começo a ficar obcecado em apanhar. Começo a ter muito prazer em receber estalos na cara, durante o sexo, enquanto estou de joelhos. Começo a pedir que me batam. Fico com as marcas na cara. Marcas de prazer. Marcas de dor. A dor do prazer. O prazer de levar na cara. Uns estalos mais fortes, uns mais fracos. Uma noite levo um estalo que me faz sangrar o lábio. Os meus dentes contra o lábio, na força do estalo, fazem-lhe um pequeno rasgão. Uma noite, estou de joelhos no chão da sala. Ele entra em minha casa. não me diz nada. Olha para mim. Recebo um grande par de estalos na cara. Só depois desaperta as calças. Peço: bate-me. Estou obcecado por levar estalos na cara. Bate-me! O prazer de me sebntir humilhado. Mas não sinto humilhação. Sinto prazer. Naquela dor, naquela força, naquela mão aberta contra a minha cara, sinto um profundo prazer de satisfação. Bate-me.

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